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Silêncio interno
Como se altera um hábito? Como se insere uma nova rotina em nosso cotidiano?
Aos poucos e com calma, seria minha resposta hoje em dia.
As vezes, o dia a dia que achamos ideal está longe de ser o que estamos praticando em nossas rotinas.
A adequação de rotina para promover desde coisas simples, como, por exemplo, ter mais tempo para acordar e tomar café da manhã com calma em casa, escutando uma boa música, até ideais mais elaborados, só depende de nos reorganizarmos, mas o importante é começar esse rearranjo pelo nosso espaço interno.
Mas como assim?
Bem, para que se trazer a rotina um padrão diferente do que estamos acostumados é preciso lidar com adequações c ajustes decorrentes da mudança e se não estivermos internamente organizados para essas adequações a alteração se desfaz e o velho padrão retoma seu lugar.
Não estamos acostumados com a calma, com a paciência de um processo que só ocorre no decorrer do tempo… ensinar ao corpo e a mente novos padrões leva tempo, assim como levou tempo para aprendermos a ler, para aprendermos a falar, entre muitos outros processos de aprendizagem normalmente ocorridos na infância.
Na agitação e correria, a aprendizagem requer calma, silêncio interno, para que o processo seja efetivo.
Observar os processos e tempos na natureza pode ser exercício inspirador para reaprendermos a seguir o nosso fluxo e silenciar nosso interior. Na natureza tudo o que ocorre segue um contexto sincrônico entre vários elementos presentes e a alteração de um requer readaptação de outro (a velha lei da causa e consequência). Esse equilíbrio sincrônico está sempre presente, inclusive nos momentos de transformação.
A mudança começa em sua preparação, no momento em que se vislumbra e se prepara algo… o resto é consequência.